Essa é uma dúvida muito frequente. Por ser um preenchedor definitivo, muitas pessoas acham que o calor emitido pelas tecnologias a laser e ultrassom podem afetar o PMMA e causar problemas nos locais onde ele foi aplicado.
Hoje queremos explicar porque isso é impossível de acontecer.
Caso você não saiba, o PMMA se encontra na mesma classe de preenchedores como o Ellansè, o Radiesse e o Sculptra. Todos eles são polímeros particulados e sintéticos, o que significa que são criados em laboratório seguindo as determinações de segurança ditadas pela literatura científica, cada um com suas características distintas.
Porém o PMMA sobressai por ser o único que não é absorvido pelo corpo.
E é importante deixar uma coisa bem clara: o fato dele não ser absorvível não o torna menos seguro que os outros. Em muitos casos ocorre exatamente o contrário, mas isso vamos deixar para explicar em um próximo post.
Qual temperatura o PMMA começa a sofrer alterações nas suas características?
Em junho desse ano, uma análise foi realizada no Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros a pedido de um dos fabricantes brasileiros. A intenção era comprovar cientificamente a partir de qual temperatura o PMMA sofreria alterações nas suas características.
A análise mostrou que a partir de 136°C as partículas começam a alterar seu formato esférico, abaixo dessa temperatura, nenhuma alteração foi observada.
Levando em consideração que as tecnologias a laser e ultrassom utilizadas na estética atingem a temperatura máxima de 60°C, qualquer pessoa pode chegar à conclusão simples de que elas não afetarão nenhum pouco o PMMA que estiver aplicado naquele local.
Ou seja, nem laser nem o ultrassom são quentes o suficiente para alterar qualquer característica do PMMA. Portanto, não se preocupe mais com isso. Tem preenchimento com PMMA? Pode fazer com segurança aquele ultrassom microfocado ou laser para rejuvenescimento que você tanto quer.
Estamos combinadas?